The Smiths
The Queen Is Dead (1986)
Este disco foi o último suspiro de originalidade do rock inglês nos anos 80 (descontando o primeiro dos Stone Roses, lançado em 89). Os Smiths atingiram a maturidade musical com letras explorando o típico humor britânico, "cortesia" do vocalista Morrissey, e que atacavam ao mesmo tempo a realeza ("The Queen Is Dead") e a então primeira-ministra Margaret Thatcher ("Bigmouth Strikes Again"), reflexos tardios da ideologia punk e que colocaram o grupo no centro de uma grande polêmica. As composições, por sua vez, estavam mais elaboradas, contendo, por exemplo, sessões de cordas em algumas músicas ("I Know It's Over" e "There Is A Light That Never Goes Out") e até flertes com o reggae ("Frankly, Mr. Shankly") e com o rockabilly ("Vicar In A Tutu"), mas não deixando para trás a marca registrada dos Smiths; a base sonora de Andy Rourke (baixo) e Mike Joyce (bateria), e a guitarra de Johnny Marr, especialmente em "The Boy With The Thorn In His Side" e "Cemetry Gates". A convivência entre Morrissey e Marr sempre foi marcada por discussões e discórdias e antes de ambos terminarem com a banda, lançariam mais um disco em parceria no ano seguinte, porém sem a mesma inspiração e brilhantismo de "The Queen Is Dead".
domingo, 9 de agosto de 2009
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