terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O verdadeiro nirvana

Se você cresceu acostumado(a) com computadores conectados na rede mundial e adora baixar aquela música para curtir no seu player favorito, não imagina o perrengue desgraçado que era para conhecer determinados artistas (principalmente os estrangeiros) na era pré-internet. Muitos nem eram lançados no Brasil, ou estavam fora de catálogo há tempos, e a maioria deles, por exemplo, eu só fui escutar graças aos Napsters da vida. O compartilhamento de arquivos facilitou muito e veio para ficar, evidentemente. Mas nada dessas pesquisas na web superou a minha satisfação pessoal de encontrar, entre outros, o "Stupidity", do Dr. Feelgood, ou o "No More Heroes", do Stranglers, ambos em vinil original, em um sebo, lá nos idos de 90, 91; ou o cd simples contendo os dois primeiros discos do Big Star, achado em uma loja de importados, circa 96. Nos dias atuais, em alguns minutos, você pode baixar qualquer álbum, de qualquer artista, e pronto. Tornou-se trivial. Agora, a sensação de descobrir, e de ter, um disco raro naquela época sem internet era de imensurável felicidade tântrica.

Coisas de quem leva (levava) essa brincadeira a sério.

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