domingo, 28 de fevereiro de 2010

Para se perder


Uma combinação ("Lostiniana") perfeita. :)

Agora, é só apostar na Mega-Sena. Vai que...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Imagem pública



Quando eu vi este clip pela primeira vez, por volta de 86, fiquei pensando: "Quem é esse sujeito com cara de pscicopata e cabelo estranho?". Mal sabia que era John Lydon (ex-Johnny Rotten e vocalista dos Sex Pistols), que naqueles tempos era "dono" da banda de pós-punk Public Image Ltd, ou simplesmente PIL.

"Rise" - Public Image Ltd

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Love Will Tear Us Apart

When routine bites hard and ambitions are low
And resentment rides high, but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads

Then love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

Why is the bedroom so cold?
You've turned away on your side
Is my timing that flawed?

Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal
That we've kept through our lives

But love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's taste in my mouth as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more

But love, love wil tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

Joy Division

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O país do Papa é pop

Até o Vaticano entrou na onda das listinhas musicais. A que está abaixo, com os 10 melhores discos da história, foi feita pelos jornalistas Giuseppe Fiorentino e Gaetano Vallini, e publicada no jornal "L´Osservatore Romano":

1. "Revolver", Beatles
2. "If I could Only Remember My Name", David Crosby
3. "The Dark Side of the Moon", Pink Floyd
4. "Rumours", Fleetwood Mac
5. "The Nightfly", Donald Fagen
6. "Thriller", Michael Jackson
7. "Graceland", Paul Simon
8. "Achtung Baby", U2
9. "(What's the story) Morning Glory", Oasis
10. "Supernatural", Carlos Santana

Diga-se de passagem, uma lista bem respeitável, e vindo de uma cidade-estado teocrática que considera a música pop e o rock como gêneros "demoníacos" (ou, pelo menos, considerava).

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Lady Madonna

Era a Britney e depois a Aguilera. Porém, a verdadeira herdeira de Madonna chama-se Lady Gaga. E não é devido a sua também descendência ítalo-americana, certamente.
Com a esperteza de quem sabe conduzir a carreira, Gaga se destacou em meio a tantas outras cantoras entrando em um nicho de mercado adormecido e pouco explorado: a extravagância clássica do show business (freqüentada por artistas como Elton John, Cyndi Lauper, Boy George, etc) e o europop dos anos 80. No entanto, uma de suas inspirações (tanto musical, como visual) vem do glam rock britânico, tendo David Bowie e Freddie Mercury como figuras centrais (claro, o Gaga vem da música "Radio Ga Ga", do Queen). Essa mistura de estilos, somada a refrões pops, acabou chamando a atenção da mídia e do grande público, e logo despertou o manjado clichê: ame-a ou deixe-a. Se bem que no meu caso (roqueiro old school), observando os acontecimentos e "pescando" todas essas referências, fiquei em cima do muro, ou seja: acho a bambina uma artista "pop diferenciada e com... errr... atitude", mas jamais compraria um cd dela. Capisce?
Recentemente, Lady Gaga assumiu seu lado bissexual (assim como Bowie fez há mais de 30 anos), realizou um discurso em apoio aos homossexuais, e ganhou algumas premiações (Grammys, inclusive). Todos os ingredientes bem dosados e necessários para o estrelato mundial. Só faltando, agora, atuar em filmes hollywoodianos e, talvez, aparecer drogada e porra-louca feito a Winehouse (distante de Madonna). Aí, sim. Ninguém segura essa garota. :)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Hempa!

Queimando tudo...

Em 92, Marcelo D2 (vocais) conhece Skunk (vocais) e juntos resolvem fazer uma banda de rock (Skunk era fã de Dead Kennedys). Com a ajuda de Rafael (guitarra), Formigão (baixo) e Bacalhau (bateria), formam o Planet Hemp. Dois anos depois, Skunk morre e o grupo quase acaba. Em 95, assinam contrato com a Sony Music e lançam o primeiro disco, "Usuário", já com B Negão no lugar de Skunk. O disco, que apresenta uma mistura de rock, rap e elementos de reggae, vende bem e a banda entra numa profunda polêmica devido ao conteúdo de suas letras. Shows são cancelados. No ano seguinte é lançado "Os Cães Ladram Mas A Caravana Passa", que comprova o sucesso nacional do Planet Hemp. Por essa época, Rafael e B Negão deixam a banda. Os novos integrantes são: Zé Gonzales (dj), Jackson (guitarra) e Gustavo Black Alien. Em novembro de 97, eles são presos e o grupo dá um tempo. Voltam apenas em 2000, com o retorno de Rafael e B Negão, e lançam "A Invasão do Sagaz Homem Fumaça". Em 2001, brigas internas causam o fim do grupo. Marcelo D2 e B Negão saem em carreira solo.

E a ponta que sobrou...

No início deste ano, após quase uma década de separação, o pessoal do Planet Hemp já manifestou, via twitter, o interesse de se reunir e de fazer shows (que começariam em março). Basta saber se isso não é "papo de maluco" e se aquela ladainha legalize it ainda tem algum impacto transgressor em tempos de passeata pró-maconha.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Duas vidas

Nick Cave & The Bad Seeds
The Boatman's Call (1997)

Histórias de amores partidos sempre renderam grandes discos; "The Boatman's Call", de Nick Cave & The Bad Seeds, é um caso clássico. De uma beleza gélida, esparsa, o cantor vai descrevendo o seu estado de espírito, cheio de dúvidas e sentimentos de perda. Supostamente inspirado no final do seu envolvimento com a cantora inglesa P.J. Harvey (a canção "West Country Girl" é um sinal), o álbum traz 12 músicas bem trabalhadas, onde pianos e instrumentos de cordas, a cargo dos Bad Seeds (mais contidos desta vez), formam uma base perfeita para as letras cáusticas de Cave. Tudo gira em torno das desilusões amorosas ("Into My Arms"), da falta de esperança ("People Ain't No Good") e da distância que isso resulta ("Far From Me"), emolduradas em belas melodias. A voz de barítono e soturna do australiano contribui para o clima "dor de cotovelo", transparecendo um coração dilacerado. Mas não há espaço para auto piedade. Simplesmente, são relatos (quase) poéticos de quem vê a dor do relacionamento perdido de forma realista e inevitável: "O amor é um estado que gostaria que existisse para sempre, mas eu sei o potencial da dor. É como uma droga, que te tira de uma vida medíocre e te coloca em um estado de inspiração e devaneio nunca antes imaginado. A intenção das letras é chegar até a verdade do que acontece nesses relacionamentos."
Lançado no final dos 90, "The Boatman's Call" é freqüentemente apontado como um dos melhores trabalhos de Nick Cave, e foi feito numa época em que o cantor deixou de lado a sua usual esquizofrenia crítica e pintou um quadro vívido e melancólico do que o amor pode causar, sentindo, dolorosamente, na própria pele.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Birthday

You say it's your birthday
It's my birthday too, yeah
They say it's you birthday
We're gonna have a good time
I'm glad it's your birthday
Happy birthday to you

Yes we're going to a party, party
Yes we're going to a party, party
Yes we're going to a party, party

I would like you to dance (birthday)
Take a cha-cha-cha-chance (birthday)
I would like you to dance (birthday)
Ooo, dance, yeah

I would like you to dance (birthday)
Take a cha-cha-cha-chance (birthday)
I would like you to dance (birthday)
Ooo, dance

You say it's your birthday
It's my birthday too, yeah
They say it's you birthday
We're gonna have a good time
I'm glad it's your birthday
Happy birthday to you
Happy birthday to you

The Beatles