quinta-feira, 26 de março de 2009

É rock, mas não é ROOOCK

Fiquei quinze dias "de molho" para descansar a minha coluna cervical, que está desgastada igual ao dono. Não adiantou muita coisa, porém, como diz uma antiga música do Cidade Negra; "estamos aí para o que der e vier". E vamos em frente. Neste exato momento, escuto o "Urban Hymns" (97), do The Verve, que fazia um tempão que não saía da minha prateleira. As baladas são boas, no entanto os rocks psicodélicos/progressivos são de ralar o saco. Por falar em baladas, psicodelia e que tais, o Radiohead andou fazendo shows pela terra de Cabral e causando comoção nos fãs. Não vi nada, nem pela TV, mesmo porque só dou algum valor para o grupo devido ao disco "The Bends" (95), um dos melhores dos anos 90. Aquele tal de "Ok Computer" (97), super estimado, é tão chato quanto o já citado "Urban Hymns", por exemplo (sem comparações, só uma constatação particular). E como um insight, algo me diz que o Radiohead cedo ou tarde vai virar uma espécie de U2; messiânico e grandioso, ou talvez um Pink Floyd; distante e complexo. Se é que já não anda assim ou assado. Certo é que os shows foram aguardados com fervor por várias pessoas, fãs ou não, pois, afinal de contas, o culto à banda já está se tornando religião e chamando atenção de gregos, troianos e baianos; e também por reunir o Los Hermanos e por trazer novamente ao país o Kraftwerk, outro grupo cultuado e super influente (ambos foram atrações de abertura).
No frigir dos ovos: de um modo geral, vai ser difícil ter outro festival (?) tão badalado como esse durante o resto do ano, mesmo com a chatice de uns (Los Hermanos e Radiohead) e com a frieza "robótica" de outros (Kraftwerk).

Preguiça de escrever algo mais.

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