terça-feira, 7 de abril de 2009

Quando o BRock virou piada (rasa)

Na minha cabeça bitolada de roqueiro radical (hein? hein?), os Mamonas Assassinas sempre foram uma brincadeira que se tornou séria demais. Eles tinham as referências corretas (Clash, Rush, Cure, R.E.M., Legião Urbana, Titãs, coisa e tal), mas resolveram ficar engraçados sem possuir a "pegada" de um Ultraje a Rigor ou de um Red Hot Chili Peppers, para ficar na mesma "zona da alegria". Ou seja, fizeram do rock uma comédia pastelão requentada e conseguiram atingir a todos (gurizada, adolescentes, adultos, velhos; classes A, B, C, etc) de tal forma que era praticamente impossível não notar a irreverência da trupe (interrompida de forma brusca com aquele desfecho inesperado).
Err... Sei lá. Trocando em miúdos, para não alongar o post: eu tinha uma verdadeira aversão às "trapalhonices" rock and roll dos Mamonas Assassinas, só não precisavam morrer.

Em tempo: toda vez que o nome do agora produtor Rafael Ramos ("descobridor" dos Mamonas Assassinas) vem a tona, eu lembro do final ridículo da música "Sábado de Sol", quando a figura, então baterista do Baba Cósmica, ficava gritando "la tequila" (ou alguma merda assim) e urrando feito um paspalho. No clip, então, chegava a dar medo.

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