quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fé cega. Pedra na mão.

Buenas, o melhor disco de todos os tempos para mim é "Exile On Main Street", dos Rolling Stones, o que é motivo suficiente para eu odiar os Beatles (em uma clássica, e babaca, oposição). Mas essa polaridade não tem mais razão de ser, nem sou tão bitolado assim. Tenho um profundo respeito pelos caras de Liverpool, óbvio, e gosto de várias músicas (geralmente, as da fase mais "madura" dos fabs). Não dá para "odiar" (termo punk demais) quem causou uma mudança sócio cultural (positiva, ao meu ver) tão grande e deu uma sobrevida eterna ao rock. O único senão, neste caso, é a constatação de que o quarteto foi (ao lado de Elvis Presley e Michael Jackson) o supra sumo da histeria coletiva e do lugar comum. Milhares de imitadores pelo mundo afora deveriam agradecer todos os dias pela banda ter existido (o pessoal da Jovem Guarda que o diga). E a culpa (se é que existe isso) mais uma vez recaí em cima dos fãs super apaixonados, com fé cega. Beatles virou uma religião (o Lennon estava certo) onde não cabe nenhum tipo de crítica contra a imagem "imaculada" do grupo. Da mesma forma, existem os detratores que ficam "jogando pedras na porta da igreja", tentando tirar proveito da situação. Esse extremismo todo é um exagero desmedido para algo não tão sério (nem vital) chamado show business. E, você sabe, tirando saúde, dinheiro e sexo, o que é demais enjoa.

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