quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Rock na tela

Quatro para ver e um para escutar:

"It Might Get Loud" (2009) - Bom filme, apresentando três guitarristas de gerações diferentes (Jimmy Page, The Edge e Jack White), tendo como ponto principal um encontro onde o trio conversa sobre o instrumento, revela técnicas, e toca algumas músicas, enquanto suas carreiras individuais são esmiuçadas com imagens raras.

"Control" (2007) - Todo feito em preto e branco, a biografia em vídeo expõe magistralmente a personalidade ("cinzenta") de Ian Curtis (vocalista do Joy Division). Epiléptico e descontente com os rumos que sua vida pessoal e profissional seguiram, ele toma uma decisão trágica, transformando a sua figura angustiada e fria em um ícone da geração pós-punk.

"24 Hour Party People" (2002) - Com uma edição ágil, "24 Hour Party People" retrata de forma criativa a cena musical da cidade de Manchester (do final dos 70 até o final dos 90), usando como personagem central o finado repórter da TV Granada Tony Wilson (interpretado pelo comediante Steve Coogan), fundador da gravadora Factory (por onde passaram Joy Division, New Order, Happy Mondays, entre outros) e do clube noturno Hacienda (ponto de encontro e principal veículo para a divulgação da cultura rave).

"This Is Spinal Tap" (1983) - Uma caricatura bem realizada sobre o dia-a-dia de uma banda de heavy metal. Apesar de ser apresentada como um "rockumentário" real, o que enganou, inclusive, várias pessoas desinformadas na época, a produção está repleta de atores conhecidos (ok, nem tanto assim quando o filme foi lançado) e de situações cômicas disfarçadas de acontecimentos "sérios".

"Velvet Goldmine" (1998) - Trata-se de uma ficção calcada em cima do glam rock britânico com várias referências a pessoas e a acontecimentos reais, e com certa influência de "Cidadão Kane" no roteiro. Mas acaba se tornando uma vergonha alheia devido ao excesso no quesito "porra-louquice afetada". Vale pela trilha sonora, e só.

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