quinta-feira, 1 de abril de 2010

Synth Britannia - Parte II

Depois de ver o documentário, notei dois fatos relevantes:

1) Ficou claro que existiam algumas ramificações enraizadas dentro do próprio gênero. Tinha o pessoal mais experimental (The Normal, Cabaret Voltaire, etc), aqueles que eram experimentais e que migraram para o pop (Human League, Ultravox, etc), a galera mais pop (Depeche Mode, Pet Shop Boys, etc), e ainda os que flertavam com as sonoridades dos anos 60 (Yazoo, com os vocais soul da Alison Moyet, Soft Cell, etc). Esse tipo de comportamento era bem característico daqueles tempos pós-punk.
2) O segundo fato, e mais do mesmo, tem a ver com o menosprezo da imprensa pelo estilo. Os críticos musicais ingleses estavam, obviamente, contaminados pelo punk rock e quando apareceram aqueles moleques com sintetizadores, baterias eletrônicas, e outros badulaques, o cenário virou um autêntico campo de batalha entre os radicais das guitarras e os "tecnólogos" do futuro.

Por último, e porque nada é perfeito, vale mencionar que ficaram faltando nomes importantes como Bronski Beat, A Flock Of Seagulls, ABC, Buggles, etc.

P.S. O vídeo em ordem cronológica com as apresentações na BBC é imperdível.

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